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Foto do escritorDr. Leo Kahn

Câncer de mama hereditário


Câncer de mama hereditário

Câncer de mama hereditário Doença oncológica das mamas em pacientes com histórico de câncer de mama em parentes de 1º grau, portadores da mutação dos genes BRCA1 e BRCA2. A presença desses genes pode ser transmitida por ambos os sexos, aumentando em até 80% o risco de desenvolver a doença, além de outros tipos de câncer como de 40% em ovários e em menor escala de endométrio, trompa uterina, pâncreas, intestinos e mama masculina. Essa herança genética não ocorre em todos os familiares, geralmente tem incidência maior em jovens com menos de 50 anos, nas duas mamas ao mesmo tempo ou com um pequeno intervalo entre uma e outra. Episódio isolado de câncer de mama na mãe ou na tia de 65, 70, 80 anos não faz subir o risco das filhas também ser acometidas, mas se a mãe teve esse tipo de câncer aos 45 anos às filhas passam dos 12% de risco para 15 a 16% sem mutação genética e atinge os 80% caso portadora de alteração dos genes BRCA1 e BRCA2. No mundo, os casos familiares correspondem de 6% a 8% do total de diagnósticos, já na população judaica o risco dessas mulheres passa a ser de 10% a 15% devido a casamentos restritos a sua origem durante séculos. Sinais e Sintomas: - Nódulos nas mamas; - Espessamentos das mamas e/ou axilas; - Alterações no tamanho e formato das mamas; - Retrações na pele e no complexo aréola-papilar; - Abaulamento ou modificações do aspecto da pele; - Secreções mamilares espontâneas.

O diagnóstico é realizado pelo médico através da hisória minuciosas de antecedentes pessoais de câncer, antecedentes familiares de primeiro grau (mãe, irmã e filha) de câncer de mama ou ovário, idade, primeira mentruação e gestações. Exames de ultrassom, mamografia, tomografia, ressonância magnética devem ser solicitados e se nos testes genéticos for constatada a ocorrência da mutação, todos os membros da família precisam ser avaliados.

SAIBA MAIS: - Cerca de uma em cada 8 a 10 mulheres sem nenhum fator de risco desenvolverá a doença no decorrer da vida. - Como o gene defeituoso pode ser transmitido tanto pelo homem quanto pela mulher, há casos de transmissão de homem para homem até a doença se manifestar numa mulher da família. - O risco aumenta se os parentes tiveram câncer de mama antes do início da menopausa ou em ambas as mamas. - Apenas 5 a 10% de todos os casos são realmente hereditários. - Presença de câncer de mama e/ou de ovário em várias mulheres da mesma família sugere que os testes genéticos devem ser realizados. - Cerca de 90% dos casos de pares de mulheres com câncer de ovário na família se devem à mutação genética. - Constatada a presença dos genes alterados BRCA1 e BRCA2 nos respectivos exames, a mulher deve permanecer em contínuo e intensivo acompanhamento médico e realizar exames específicos como mamografia a partir dos 25 anos e a ressonância nuclear magnética. - Provável indicação cirúrgica profilática para a retirada das mamas e dos ovários depois que já teve e amamentou os filhos. - Nos EUA e Europa mostra que essa conduta eleva para 95%, 100% o nível de proteção contra o câncer de mama.

Procure seu ginecologista ou um mastologista para fazer exames específicos.

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