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Foto do escritorDr. Leo Kahn

Salpingite


Salpingite

Salpingite

Infecção e inflamação dos tubos que ligam o útero aos ovários, chamados de trompas de Falópio que tem como função no aparelho genital feminino de levar o óvulo até o útero. A origem, geralmente, é intravaginal na maioria dos casos, sendo que as glândulas endocervicais fornecem um ambiente satisfatório para os microrganismos como C. trachomatis e N. gonorrhoeae se multiplicarem antes de se disseminarem no sentido das trompas, produzindo endometrite superficial e endossalpingite. A doença ocorre em mulheres jovens, sexualmente ativas, sendo o resultado de uma infecção transmitida por microrganismos, comumente pela relação sexual, menos freqüentemente pelo parto ou aborto. As pacientes com DIU são especialmente vulneráveis, porque os filamentos transcervicais ajudam no transporte dos agentes patogênicos. A salpingite raramente ocorre antes da menarca, após a menopausa ou durante a gravidez. A inflamação pode ser aguda, quando é súbita e curta duração ou crônica quando se mantém por um longo período de tempo. É responsável, em cerca de 8 a 18% das mulheres, por situações de infertilidade, sendo esta percentagem tanto maior quanto maior o número de episódios que a mulher teve.

Sinais e Sintomas: - Corrimento vaginal abundante; - Cheiro característico; - Dor abdominal; - Náuseas, vômitos e diarréia; - Hemorragia menstrual anormal; - Uretrite; - Dor ao urinar; - Febre; - Dor lombar com irradiação para membros inferiores.

Geralmente o diagnóstico é feito pelo médico ginecologista, que baseado nos sintomas e na história clínica, deve realizar exame pélvico ginecológico para pesquisar dor abdominal, corrimento vaginal e edema. Poderá usar alguns exames complementares como: sangue, urina, exame de cultura do exsudado vaginal, salpingografia, laparoscopia diagnóstica.

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