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Foto do escritorDr. Leo Kahn

Pólipo Endometrial Uterino


polipo uterino

Pólipo Endometrial Uterino

O pólipo endometrial é uma tumoração pediculada ou com base plana (sésseis) do revestimento interno do útero. Os pediculados são mais comuns que os sésseis e ambos variam de tamanho de alguns milímetros a vários centímetros. Os pólipos pediculados podem se projetar através do cérvix até a vagina e pequenos vasos sanguíneos podem estar presentes nos pólipos maiores. Ocorre em aproximadamente 10% da população feminina, principalmente a partir dos 40 anos. É difícil estabelecer com precisão a freqüência por serem assintomáticos na maioria das vezes. Quando sintomáticos cursam geralmente com sangramento uterino anormal, nestes casos foram encontrados pólipos em 38%. A associação de pólipos endometriais com o câncer do endométrio ainda é controversa, enquanto alguns relataram ocorrência de carcinoma em apenas 0,5% dos casos, outros observaram em estudo prospectivo o desenvolvimento de carcinoma em 3,5% das portadoras de pólipos. A ultra-sonografia transvaginal permite a suspeita diagnóstica na maioria dos casos, e a histeroscopia confirma o diagnóstico e possibilita o tratamento cirúrgico preciso e correto. Sob a visão histeroscópica, podemos classificá-los nos seguintes tipos: Glandulares: São semelhantes ao endométrio circundante, sendo, portanto, difíceis de identificar e quando possuem base ampla, são confundidos com miomas submucosos revestidos de endométrio. Geralmente são lisos e brilhantes. Císticos: Apresentam cistos de retenção na superfície com conteúdo mucoso por trans-iluminação. Adenofibromatosos: São semelhantes aos pólipos glandulares, podem ser abundantes e muito vascularizados. Fibrosos: Comuns em mulheres em idade avançada têm superfície regressiva de pólipos adenomatosos. Telangiectásicos: Possuem superfície lisa e brilhante com abundante vascularização longitudinal e sangram com facilidade.

Fatores de risco: - Obesidade, - Hipertensão e - Histórico de pólipos cervicais. - Terapia de reposição hormonal também eleva o risco de pólipos uterinos

Sinais e Sintomas: Geralmente não há sintomas, quando ocorrem incluem: - sangramento menstrual irregular, - sangramento entre períodos menstruais, - sangramento menstrual excessivo e sangramento vaginal depois da menopausa. O sangramento a partir dos vasos sanguíneos dos pólipos endometriais contribui para elevada perda sanguínea durante a menstruação. Se o pólipo endometrial projetar-se através do cérvix até a vagina, pode ocorrer dor durante a menstruação.

SAIBA MAIS: - Não é conhecida nenhuma causa definitiva para os pólipos endometriais ou uterinos, mas eles parecem ser afetados pelos níveis hormonais e crescem em resposta ao estrogênio circulante. - Pólipos endometriais são encontrados em cerca de um terço das histeroscopias diagnósticas. - Acometem as mulheres durante o menacme e na pós-menopausa, sendo raros antes da menarca. - Se os pólipos desenvolverem-se perto dos tubos de falópio, podem ocasionar dificuldade para engravidar. - A recorrência desses pólipos é freqüente. - É uma das causas do excesso de menstruação, do sangramento uterino e das cólicas fora do período menstrual. - A freqüência do diagnóstico dos pólipos aumentou significativamente, assim como o interesse do ginecologista em conhecer melhor esse problema e suas formas de tratamento. - Quando é feita a curetagem alguns pólipos podem não ser achados. - A remoção dos pólipos pode ser feita histeroscopicamente por meio mecânicos, laser ou eletro cirurgia. Geralmente não é necessária a laparoscopia concomitante, exceto quando se requer grande manipulação. - Há carência de dados sobre os riscos de complicações, especificamente na polipectomia. - Alguns médicos questionam a eficácia da retirada das lesões intracavitárias na cura do sangramento uterino anormal, sugerindo que em muitos casos, a causa do sangramento pode ser outra.

Procure o seu médico ginecologista.

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