Serina Aminoácido não essencial, proteogenico, possuindo papel importante em uma variedade de caminhos biossintéticos, incluído os que envolvem pirimidinas, purinas, creatina e profirinas. A serina pode converter-se no aminoácido glicina, como precursora de outros aminoácidos como a cistationina e cistina, sendo ainda indispensável na formação de fosfolipídeos e fosfoglicerídeos, de importância metabólica especialmente para o cérebro. Mantém níveis de glicose sérica, melhora o sistema imunológico, faz parte das bainhas de mielina nervosas e auxilia no humor e estabilidade mental.
Outros benefícios: - Importante no funcionamento do DNA e RNA. - Auxilia no crescimento dos músculos. - Útil na formação celular. - Ajuda na formação de anticorpos e na produção de imunoglobulinas. - Necessário para o metabolismo correto de ácidos graxos e gorduras. - Participa da síntese de fosfolipídios e ácido glicérico. - Atua na produção de energia celular. - Colabora nas funções do sistema nervoso e memória.
SAIBA MAIS: - Esse aminoácido é encontrado na porção ativa de uma importante classe de enzimas chamada de "proteases de serina". - Incluem a tripsina e a quimotripsina. - Estas enzimas catalisam a hidrólise das ligações peptídicas em polipeptídeos e proteínas, uma das principais funções do processo digestivo.
Alimentos ricos em serina - Arroz integral - Ovo - Leite e derivados - Carne vermelha - Frango - Peixe - Avelã - Castanha-de-caju - Castanha-do-pará - Amêndoas - Amendoim - Feijão - Milho - Cevada - Beterraba - Berinjela - Batata - Abóbora - Cebola roxa - Alho
Os alimentos ricos em serina são principalmente ovos e peixe. No entanto ela é sintetizada pelo organismo se não houver sua ingestão. Alguns indivíduos não conseguem produzir este aminoácido. Possuem uma doença metabólica rara chamada de deficiência de serina. Esta deficiência é um transtorno genético de herança autossômica recessiva, isto é, os pais são portadores de mutações no tenham deficiência enzimática. Se ambos os pais transmitem a mutação ao filho, este terá um defeito hereditário da atividade enzimática. As crianças com essa deficiência podem manifestar sintomas neurológicos ainda antes do nascimento, como microcefalia, atraso no desenvolvimento psicomotor, seguido de crises convulsivas refratárias, cataratas, tetraparesia espástica e nistagmo.