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Foto do escritorDr. Leo Kahn

Gordura no Fígado - Como tratar de forma natural mudando hábitos.


Gordura no fígado ou Esteatose Hepática é uma infiltração gordurosa no fígado que se observa na ultra-sonografia e a função bioquímica do fígado está normal, ou seja, os níveis bioquímicos das transaminases estão normais e não ocorre progressão para cirrose.

O fígado é um órgão vital com muitas funções no corpo humano, uma das quais é metabolizar a gordura. Se a capacidade do fígado de quebrar as gorduras for prejudicada, isso pode levar ao acúmulo de gordura nas células do fígado e, por fim, causar esteatose hepática.

Os sintomas de esteatose hepática incluem: náusea, dor de estômago, perda de peso, inchaço após comer alimentos gordurosos e inchaço das extremidades.

Se não for tratada, e se mantiver por um longo período, a esteatose hepática pode causar cicatrizes irreversíveis do fígado (cirrose) ou até a morte em 8 a 26 % dos pacientes.

Esta doença nada mais é do que um processo inflamatório crônico do fígado, ocasionado por deposição de gordura, que pode ser chamado de hepatite crônica gordurosa.

No Brasil temos uma significativa parte da população obesa e diabética, e devemos realmente começar a ficar preocupados, uma grande parte destes pacientes são adultos jovens e, por um simples erro alimentar ou de metabolismo, desenvolvem a doença.

Descoberta no final da década de 70, a HCG não alcoólica teria como causas primárias do problema, a obesidade, a dislipidemia (altas taxas de gordura no sangue), diabetes tipo II, a perda rápida de peso, e o processo de desnutrição severa; como causas secundárias, a cirurgia (bypass jejuno-ileal) para emagrecimento (tratamento de obesidade mórbida), exposição crônica a produtos químicos, e o uso de drogas como o corticóide, e estrógeno sintético.

Geralmente é diagnosticada quando o paciente realiza exame clínico e laboratorial de rotina.

Ao exame clínico cerca de 70 a 90% dos pacientes apresentam fígado aumentado, sendo este considerado o dado clínico mais freqüente. Nos exames laboratoriais de sangue, todos os pacientes apresentam provas de função hepática elevadas. Uma grande parte dos indivíduos apresenta dislipidemia, principalmente em decorrência do aumento do colesterol total, lipídios e das triglicérides.

O exame ultra-sonográfico apenas informa o grau de acumulação de gordura no fígado e em hipótese nenhuma serve de parâmetro para o diagnóstico de hepatite crônica gordurosa não alcoólica.

Existem muitas maneiras de tratar naturalmente a esteatose hepática. Uma maneira é controlar seu peso comendo bem e fazendo exercícios regularmente. Outra maneira é consumir mais ácidos graxos ômega 3, especialmente EPA e DHA encontrados em óleos de peixe, nozes e outras fontes, como sementes de linho. Finalmente, você também pode tomar suplementos naturais como extrato de açafrão ou de alcachofra, que podem ser encontrados na maioria das lojas de suplementos ​​e farmácias.


SAIBA MAIS:

- Reconhecer em você algum fator de risco para desenvolver hepatite crônica gordurosa não alcoólica. Entre os portadores desta nova doença, mais de 70% são obesos, mais de 75% são diabéticos e 20 a 80% dos pacientes têm aumento dos lipídios, colesterol total, triglicérides.

- Nem todos obesos tem altas taxas de gordura no sangue ou é diabético e vai desenvolver a doença, pois vários estudos sugerem que o desenvolvimento desta doença estaria relacionado a problemas genéticos.

- Hepatite gordurosa não alcoólica acomete crianças acima dos 10 anos de idade, como também adultos situados na faixa etária entre 20 e 60 anos.

- O sexo feminino é o mais comprometido (60 a 80%) e mulheres diabéticas com idade superior a 50 anos teriam um maior risco de desenvolver tal doença.

- Alguns pacientes queixam-se de um leve desconforto (sensação de peso) no lado direito do abdome, geralmente abaixo das costelas.

- Estudos epidemiológicos definiram que os pacientes com maior risco para progressão da doença são: maiores que 45 anos, obesos e diabéticos.

- Uso de medicações entre elas amiodarona, nifedipina, tamofixeno, cloroquina, corticosteróides e estrógenos.

- Cirurgias abdominais, como derivação biliodigestiva, gastroplastia ou bypass jejuno-ileal e ressecção extensa do intestino delgado.

- Exposição crônica a produtos químicos.


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